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Pan-07, para secretário da Segurança, é pandemônio
José Beltrame cita atraso na vinda de material e falta de abrigo para agentes
Em seu blog, prefeito do Rio critica a indefinição sobre o local de alojamento dos 6.000 profissionais da Força Nacional para o evento
SERGIO TORRES
ENVIADO ESPECIAL A BOGOTÁ
O Pan-2007, para o secretário da Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, tem tudo para se transformar em um ""Pandemônio"
na área em que atua.
Equipamentos de vigilância e
de comunicação ainda não chegaram para as polícias. E não há
alojamentos para os profissionais da Forca Nacional de Segurança Pública durante o
evento. Em seu blog, o prefeito
do Rio, Cesar Maia, criticou a
indefinição: ""Os 6.000 homens
da Força Nacional que vêm
apoiar a segurança do Pan têm
apenas um problema: ninguém
sabe onde eles vão dormir. Ninguém! A busca continua".
O trocadilho com o termo
pandemônio foi adotado pelo
secretário e tem sido usado por
ele com assessores toda vez que
recebe a notícia de mais um
problema para a segurança dos
Jogos. ""Tenho medo de o Pan
virar, para mim, um "Pandemônio"", disse ele ontem em Bogotá, em visita a centro de apoio a
menores de rua e delinqüentes.
Mais tarde, em entrevista, o
secretário negou a afirmação.
""Não, absolutamente", disse.
Na área da segurança, provocou escândalo no mês passado
o fato de o governo federal ter
dispensado licitação para a escolha do consórcio que prestará o serviço de infra-estrutura e
inteligência dos Jogos -um
contrato de R$ 161 milhões.
Beltrame disse a assessores
que sua secretaria ainda não recebeu as câmeras de vigilância
nem os rádios de comunicação
previstos no planejamento feito em parceria com a Secretaria
Nacional da Segurança Pública.
Ele soube que os equipamentos não foram comprados porque as licitações estão em curso. E teme que tudo chegue
perto da data do evento.
Outro assunto que atormenta o secretário é a falta de lugar
para alojar integrantes da Força Nacional. Embora não seja o
responsável por isso, Beltrame
diz lamentar que a questão não
esteja definida pela Senasp.
O secretário nacional da Segurança, Luiz Fernando Corrêa, informou que não comentaria a declaração de Beltrame.
Procurado pela Folha, Cesar
Maia também não as comentou
até o fechamento desta edição.
Colaborou SÉRGIO RANGEL, da Sucursal do Rio
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