São Paulo, domingo, 23 de abril de 2006

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Brasileiros, na segunda fila, lamentam pole

DO ENVIADO A IMOLA

Além de Michael Schumacher, a F-1 conta com apenas um remanescente daquele trágico fim de semana de Imola, 12 anos atrás. Rubens Barrichello. Que ontem, feliz por obter sua melhor posição no grid pela Honda, demonstrava chateação por ver cair o último recorde brasileiro na categoria.
"Eu achava que era um recorde que nunca seria batido e gostaria que tivesse continuado com o Ayrton, pela emoção de ser brasileiro", afirmou. "Já corri ao lado do Michael e acho ele excelente. Mas nunca saberemos qual dos dois era o melhor."
Felipe Massa, que sucedeu Barrichello na Ferrari, também saiu em defesa do compatriota. "O Michael é um dos maiores da história, mas tenho certeza que ele não conseguiria esse recorde se o Ayrton tivesse seguido."
O recorde superado pelo alemão ontem era o último que o Brasil ainda tinha na F-1. Em setembro de 2005, Fernando Alonso havia derrubado o penúltimo, de Emerson Fittipaldi, ao tornar-se o campeão mais jovem da história da categoria.
Consolo para o fã brasileiro, os dois atuais pilotos do país dividirão a segunda fila. Desde 2004, eles não ficavam na ponta no grid: na China e no Brasil, Barrichello foi pole; Massa, o quarto. (FSX)


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