|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Treinador vê time com "nervos de aço"
DO ENVIADO A LIMA
Centro das atenções da comissão técnica antes da Copa América, os nervos da jovem seleção B
passaram pelo seu maior teste, na
avaliação de Carlos Alberto Parreira e dos próprios atletas.
Para o técnico, o fato de o Brasil
ter convertido as cinco cobranças
de pênalti contra o Uruguai mostra que o time (média de idade de
24 anos) não sentiu o peso da
"amarelinha" e que está equilibrado emocionalmente. "Temos
nervos de aço. Os atletas mostraram que estão preparados para
qualquer situação de pressão. Pênalti não é sorte, é concentração e
qualidade", disse Parreira.
Antes de determinar os cobradores, ainda no gramado, o treinador perguntou aos cinco pré-selecionados se eles tinham condições emocionais de enfrentar o
desafio. "Ninguém titubeou."
Como parte do plano para conter a ansiedade, a comissão técnica marcou um bingo para a véspera da semifinal, no mesmo horário de Argentina x Colômbia. A
descontração deu resultado.
"Somos jovens, mas todos são
experientes, disputaram decisões.
Sabia que todos teriam tranqüilidade para fazer o melhor contra o
Uruguai. Mesmo com 1 a 0 contra,
soubemos esperar para empatar.
E, nos pênaltis, mostramos nossa
qualidade", disse o capitão Alex.
Parreira já anunciou que não
mexerá no time para a final.
(FM)
Texto Anterior: Futebol: Parreira pede à seleção que se divirta em final inédita Próximo Texto: O personagem: Herói, Júlio César fala em falha e em premonição Índice
|