São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 2002

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Doni tem nome cantado pela torcida

DA REPORTAGEM LOCAL

"Doni, Doni, Doni..."
Esse foi o principal coro da torcida corintiana ontem no Pacaembu. O ex-vilão da equipe agora é quase um semideus.
Ao defender um pênalti de Márcio e empurrar o Corinthians para a virada, o humilde goleiro se consagrou, enfim, na capital.
"Eu não fiz um gol. Eu fiz meio gol", disse ele, emocionado.
Vampeta, líder da equipe, ofereceu a vitória ao goleiro. "Dedico a vitória ao Doni." O técnico Carlos Alberto Parreira deixou de falar em tática para elogiar o goleiro. ""Ele nunca esteve mal. A defesa (no pênalti) foi fundamental para a nossa virada."
Doni dedicou o triunfo e mais especialmente o pênalti para a mulher, Camila, uma jornalista que, segundo ele, sabe bem como a imprensa cria e mata ídolos.
"Nos momentos mais difíceis, ela sempre esteve do meu lado. Já antecipava o que ia sair nos jornais. O pênalti (a defesa) é dedicado a ela, que fez aniversário domingo passado", falou.
Doni fez ontem pelo menos três grandes defesas. "Devo isso à comissão técnica, em especial. Eles confiaram em mim. Trabalhei bastante, e o resultado está aparecendo. Estou feliz", disse.
A emoção de ter seu nome gritado por milhares de pessoas (positivamente) não mexeu com o jogador. "Fico feliz pelo apoio da torcida. É um reconhecimento pelo trabalho", afirmou Doni.
Guilherme, autor dos dois gols da vitória, resumiu o jogo. "A defesa do Doni no pênalti levantou nosso time na hora." (RBU)


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