Paulistas têm mesmo comando, político e técnico, desde 2008; clube carioca está no 3º presidente e 5º treinador

Adversário corintiano por vaga nas quartas de final da Libertadores demite diretor de futebol e Andrade cinco dias antes do primeiro duelo

DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians tem a fama de ser um turbilhão. Mas, comparado ao Flamengo, seu rival por uma vaga nas quartas de final da Libertadores-2010, o clube paulista é uma calmaria só desde o início da temporada 2008.
De lá para cá, o time do Parque São Jorge tem o mesmo presidente, o mesmo vice-presidente de futebol e o mesmo treinador. Mano Menezes é, entre os comandantes dos clubes do eixo Rio-São Paulo, o único que está no cargo há mais de um ano. Ele dirige o Corinthians desde janeiro de 2008.
Tudo bem diferente do Flamengo, a quem enfrentará no primeiro jogo do mata-mata da Libertadores na próxima quarta-feira, no Maracanã.
Ontem, o clube carioca anunciou a demissão do seu homem forte no futebol, Marcos Braz, e também do técnico Andrade.
Nenhuma novidade.
O substituto de Andrade será o quinto treinador flamenguista desde que Mano assinou com o Corinthians. Passaram pela Gávea nomes nem tão famosos, como o próprio Andrade e Caio Jr., além de velhos conhecidos do futebol carioca, casos de Joel Santana e Cuca.
Enquanto Mário Gobbi está na sua terceira temporada como vice-presidente de futebol do Corinthians, o Flamengo deve anunciar seu terceiro vice para o setor na segunda-feira -antes de Marcos Braz, Kléber Leite mandava no futebol do clube mais popular do Rio.
Na própria presidência, o Flamengo passou por momentos conturbados desde 2008, enquanto, no mesmo período, Andres Sanchez reina absoluto no Corinthians, com uma oposição cada vez mais fraca.
Quem decidiu pela saída de Andrade e Braz foi a presidente Patrícia Amorim, que foi eleita no final do ano passado.
Ela substituiu Márcio Braga, que, com sérios problemas de saúde, nem era quem mandava no clube durante a campanha do título nacional de 2009 -o Flamengo era tocado pelo interino Delair Dumbrosck.
Patrícia chegou ao poder depois de uma eleição disputada, com seis candidatos e que teve campanhas milionárias, com a contratação de marqueteiros de primeira linha, como o badalado Duda Mendonça.


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