DA REPORTAGEM LOCAL

O gol de número 200 do Palmeiras (o primeiro no empate por 3 a 3 com o Cruzeiro) em 11 participações na Libertadores foi comemorado ontem por seu autor, o meia Lopes, com uma dança de bailes funk, na beira do campo.
O apelido do jogador entre os companheiros também foi motivado pelo ritmo. Lopes é chamado de Tigrão, por causa do grupo Bonde do Tigrão, apresentado por ele aos colegas.
O meia marcou os três gols do Palmeiras no empate com o Cruzeiro e se isolou na artilharia do torneio sul-americano com nove gols. Geovanni, do Cruzeiro, que marcou o segundo gol da equipe mineira ontem, tem sete.
""Conseguimos lutar do começo ao fim do jogo, mas a felicidade maior foi minha", definiu Lopes.
A performance é mais uma redenção para o jogador, que ficou 120 dias afastado do futebol, como punição por ter sido flagrado no antidoping para cocaína. Depois de terminado esse período, ele mentiu para justificar uma falta e foi suspenso por cinco dias.
A atuação de Lopes poupou o técnico palmeirense, Celso Roth, de ser chamado de burro também no final da partida. O treinador, perseguido pela organizada Mancha Alviverde, foi xingado antes e durante o confronto.
Com os gols de ontem, o Palmeiras chegou aos 202 na competição continental, a maior marca entre os clubes brasileiros. Também é a equipe nacional com mais participações e mais jogos pelo torneio. Em títulos, tem um e três vice-campeonatos. (JCB)

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