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Torcida hostil obriga técnico a ficar no banco
DA AGÊNCIA FOLHA
Acostumado a dar instruções a seus comandados em
pé, na beira do gramado,
Wanderley Luxemburgo teve de passar o jogo de ontem
contra o Atlético-PR sentado no banco de reservas.
O treinador foi o principal
alvo da hostilidade da torcida paranaense, que arremessava copos de cerveja e outros objetos em direção ao
banco do Corinthians. "É
um absurdo. A CBF tem que
prestar atenção nisso aqui e
punir o Atlético-PR", disse.
Luxemburgo afirmou que
já tinha enfrentado comportamento semelhante no estádio Arena da Baixada.
"É constante isso aqui e só
o treinador deles pode trabalhar. Eu é que não vou colocar a cabeça para fora", disse
o treinador, que temia ser
atingido por pedras ou copos com urina.
A capacidade da Arena da
Baixada é de 30 mil pessoas.
Para o jogo de ontem, 3.000
ingressos foram reservados
para a torcida corintiana.
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