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MEMÓRIA
No Japão, cerco da torcida aumenta com decasséguis
DOS ENVIADOS A SAITAMA
A farra nos locais de concentração do Brasil durante a Copa
cresceu na medida em que a seleção avançou na competição,
mas também foi "turbinada"
depois que a seleção se mudou
da Coréia do Sul para o Japão.
A primeira parada foi em Ulsan, cidade industrial coreana
com poucos atrativos naturais
ou culturais e onde vivem apenas oito famílias brasileiras.
A escolha por Ulsan teve motivação exclusivamente financeira, pois a CBF, após pressionar
os políticos do município, forçou a prefeitura local a bancar
todas as despesas lá.
No inóspito cenário, o hotel do
time nacional teve pouco trânsito de torcedores, apesar de o
acesso ser totalmente liberado.
No CT de Mipo, a calmaria foi
ainda maior. O acesso da torcida
foi proibido pela polícia coreana, por recomendação da organização da Copa. A exceção foi
um grupo de gaúchos.
Para enfrentar a China, a seleção viajou à ilha de Jeju, onde
dormiu duas noites num hotel
fechado inclusive para a imprensa. Retornou a Ulsan e, para
a partida diante da Costa Rica,
ficou dois dias em Seul. Encontrou mais brasileiros, que promoveram uma batucada no hotel após a goleada de 5 a 2.
Mas os craques da seleção só
foram assediados para valer depois que passaram a jogar no Japão. Em Kobe, local do confronto com a Bélgica, foram recepcionados por milhares de decasséguis, os imigrantes brasileiros
que vivem no país. A festa foi repetida em Hamamatsu, onde o
time se hospedou para o jogo
contra a Inglaterra, nas quartas-de-final, e atingiu seu ápice em
Saitama.(FV, FM, JAB, RBU E SR)
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