São Paulo, segunda-feira, 24 de junho de 2002

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MEMÓRIA

No Japão, cerco da torcida aumenta com decasséguis

DOS ENVIADOS A SAITAMA

A farra nos locais de concentração do Brasil durante a Copa cresceu na medida em que a seleção avançou na competição, mas também foi "turbinada" depois que a seleção se mudou da Coréia do Sul para o Japão.
A primeira parada foi em Ulsan, cidade industrial coreana com poucos atrativos naturais ou culturais e onde vivem apenas oito famílias brasileiras.
A escolha por Ulsan teve motivação exclusivamente financeira, pois a CBF, após pressionar os políticos do município, forçou a prefeitura local a bancar todas as despesas lá.
No inóspito cenário, o hotel do time nacional teve pouco trânsito de torcedores, apesar de o acesso ser totalmente liberado.
No CT de Mipo, a calmaria foi ainda maior. O acesso da torcida foi proibido pela polícia coreana, por recomendação da organização da Copa. A exceção foi um grupo de gaúchos.
Para enfrentar a China, a seleção viajou à ilha de Jeju, onde dormiu duas noites num hotel fechado inclusive para a imprensa. Retornou a Ulsan e, para a partida diante da Costa Rica, ficou dois dias em Seul. Encontrou mais brasileiros, que promoveram uma batucada no hotel após a goleada de 5 a 2.
Mas os craques da seleção só foram assediados para valer depois que passaram a jogar no Japão. Em Kobe, local do confronto com a Bélgica, foram recepcionados por milhares de decasséguis, os imigrantes brasileiros que vivem no país. A festa foi repetida em Hamamatsu, onde o time se hospedou para o jogo contra a Inglaterra, nas quartas-de-final, e atingiu seu ápice em Saitama.(FV, FM, JAB, RBU E SR)


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