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São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 2003

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Parreira refuta comparação com Leão

DO ENVIADO A SAINT-ÉTIENNE

O técnico Carlos Alberto Parreira não quer nem saber de comparações com Emerson Leão, que perdeu o cargo de treinador da seleção brasileira ao fracassar na Copa das Confederações na temporada de 2001.
"Pergunte ao presidente [da CBF]", disse, seco, o treinador quando questionado se temia perder o emprego.
Na competição disputada há dois anos, Leão, apesar de só ter caído nas semifinais contra a então campeã mundial França, foi demitido ainda no aeroporto de Narita, no Japão.
Por enquanto, Ricardo Teixeira, o cartola-chefe da CBF, nem pensa em mudar de técnico.
Apesar dos resultados ruins (o time venceu apenas duas vezes em sete jogos com ele no comando), Parreira, que queixa-se muito da cobrança de resultados agora, ainda tem muito crédito com a cúpula da entidade que administra o futebol no país.
Segundo Parreira, apesar do fracasso nos gramados franceses, um dos dois objetivos principais traçados na competição foi atingido. "Estávamos aqui para observar jogadores, o que foi válido. Mas também queríamos vencer, e isso não foi possível", afirmou o treinador do time brasileiro.
Para os jogadores, a eliminação precoce na Copa das Confederações também foi normal.
"Faltou experiência. A gente sabe que o Brasil tem de ganhar tudo, mas eu, que estou na seleção há muito tempo, sei que isso não é possível", afirmou o volante e capitão do time, Emerson. (PC)


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