|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Parreira refuta comparação com Leão
DO ENVIADO A SAINT-ÉTIENNE
O técnico Carlos Alberto Parreira não quer nem saber de comparações com Emerson Leão, que
perdeu o cargo de treinador da seleção brasileira ao fracassar na
Copa das Confederações na temporada de 2001.
"Pergunte ao presidente [da
CBF]", disse, seco, o treinador
quando questionado se temia
perder o emprego.
Na competição disputada há
dois anos, Leão, apesar de só ter
caído nas semifinais contra a então campeã mundial França, foi
demitido ainda no aeroporto de
Narita, no Japão.
Por enquanto, Ricardo Teixeira,
o cartola-chefe da CBF, nem pensa em mudar de técnico.
Apesar dos resultados ruins (o
time venceu apenas duas vezes
em sete jogos com ele no comando), Parreira, que queixa-se muito da cobrança de resultados agora, ainda tem muito crédito com a
cúpula da entidade que administra o futebol no país.
Segundo Parreira, apesar do
fracasso nos gramados franceses,
um dos dois objetivos principais
traçados na competição foi atingido. "Estávamos aqui para observar jogadores, o que foi válido.
Mas também queríamos vencer, e
isso não foi possível", afirmou o
treinador do time brasileiro.
Para os jogadores, a eliminação
precoce na Copa das Confederações também foi normal.
"Faltou experiência. A gente sabe que o Brasil tem de ganhar tudo, mas eu, que estou na seleção
há muito tempo, sei que isso não
é possível", afirmou o volante e
capitão do time, Emerson.
(PC)
Texto Anterior: Futebol: Sem estrelas, Brasil dá vexame histórico Próximo Texto: Fiasco na França assegura volta de medalhões Índice
|