São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2008

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Ataque, enfim completo, faz a diferença

DOS ENVIADOS A PEQUIM

A seleção feminina contou com seu arsenal de ataque completo na conquista do ouro nos Jogos de Pequim.
Pela primeira vez, Paula Pequeno, Mari, Sheilla e Jaqueline puderam atuar juntas em um torneio desse porte. E as três primeiras, titulares, deixam a Olimpíada como pilares.
Mari talvez tenha sido o mais emblemático destaque do Brasil na Olimpíada. Após ser pichada como vilã na semifinal de Atenas-2004 e ficar por um tempo fora da seleção por decisão do técnico, ela voltou, firmou-se, foi essencial. "Foi coisa de Deus", resumiu, a respeito de o ouro ter vindo bem no dia de seu 25º aniversário.
"A Mari não esteve na seleção no ano passado. Sinto hoje que ela está mais madura e entregue de corpo e alma. Era isso o que eu queria dela. Mesmo que nós tenhamos sofrido com ela fora, foi por uma boa causa", disse o técnico Zé Roberto.
Paula Pequeno não foi aos Jogos de Atenas por causa de uma contusão no joelho, mesmo problema que também impediu Jaqueline de competir na Grécia e no Mundial-2006.
Em Pequim, Paula não foi importante só no ataque, fundamento em que ficou na quarta colocação nas estatísticas. A jogadora se destacou no bloqueio -três pontos na decisão e 21 na Olimpíada, mesmo total de Fabiana, expert na função.
Sheilla também não esteve em Atenas. À época não foi escolhida por Zé Roberto para disputar a competição, apesar de ter sido um dos principais nomes do Mundial-2002.
Nesta Olimpíada, Sheilla, bem entrosada com Fofão, acabou como a maior pontuadora da final (19 pontos) e da seleção (109 em oito partidas). (EA E ML)


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