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Nova tática não deixa time mais exposto
DE SÃO PAULO
Os críticos da estratégia de
marcar a saída de bola do adversário, como faz o Corinthians com Adilson Batista,
dizem que isso pode até tornar o time mais ofensivo,
mas, em compensação, deixaria a defesa mais exposta.
No caso do time do Parque
São Jorge, isso, pelo menos
até agora, não é verdade.
Tanto o número de finalizações dos rivais quanto a
média de gols sofridos pelo
time no Brasileiro caíram depois da mudança de técnico.
Com Mano Menezes,
quando esperava o adversário no seu campo, o Corinthians teve média de 1,09 gol
sofrido por jogo. Em média,
os rivais finalizavam 11,6 vezes contra a meta alvinegra.
Sob o comando do novo
treinador, o time do Parque
São Jorge foi vazado quatro
vezes, o que dá a média de
um gol sofrido por partida.
Em média, os rivais criaram
10,2 chances por partida.
O número ainda é inflado
pelo desempenho do São
Paulo na partida de anteontem, quando o time do Morumbi teve 15 finalizações,
mas com perigo quase nulo
-só três delas exigiram defesas do goleiro Júlio César.
Com esse cenário, Adilson
Batista, mesmo após o excelente desempenho ofensivo
na vitória sobre o São Paulo,
preferiu exaltar o trabalho de
um volante defensivo. "Na
minha visão, o Ralf foi o melhor em campo."
(PC)
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