São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2010

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Nova tática não deixa time mais exposto

DE SÃO PAULO

Os críticos da estratégia de marcar a saída de bola do adversário, como faz o Corinthians com Adilson Batista, dizem que isso pode até tornar o time mais ofensivo, mas, em compensação, deixaria a defesa mais exposta.
No caso do time do Parque São Jorge, isso, pelo menos até agora, não é verdade.
Tanto o número de finalizações dos rivais quanto a média de gols sofridos pelo time no Brasileiro caíram depois da mudança de técnico.
Com Mano Menezes, quando esperava o adversário no seu campo, o Corinthians teve média de 1,09 gol sofrido por jogo. Em média, os rivais finalizavam 11,6 vezes contra a meta alvinegra.
Sob o comando do novo treinador, o time do Parque São Jorge foi vazado quatro vezes, o que dá a média de um gol sofrido por partida. Em média, os rivais criaram 10,2 chances por partida.
O número ainda é inflado pelo desempenho do São Paulo na partida de anteontem, quando o time do Morumbi teve 15 finalizações, mas com perigo quase nulo -só três delas exigiram defesas do goleiro Júlio César.
Com esse cenário, Adilson Batista, mesmo após o excelente desempenho ofensivo na vitória sobre o São Paulo, preferiu exaltar o trabalho de um volante defensivo. "Na minha visão, o Ralf foi o melhor em campo." (PC)


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