São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009

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Homônimo mexicano assiste pela TV ao sucesso do treinador brasileiro

EM PUEBLA

A festa nas famílias Perez e Salgado foi grande naquele 22 de maio de 1983 em Puebla. Além da inédita classificação do time da cidade à final do Mexicano, celebraram a vinda ao mundo de Jaime Muricy Santander Perez.
Apesar de Muricy Ramalho ter marcado dois gols no 4 a 2 de seu time naquele mesmo dia, a homenagem ao meia brasileiro já havia sido decidida alguns meses antes. "Sempre tenho que explicar a origem do nome, mas gosto de me chamar assim. Ninguém me conhece por Jaime. Todos me chamam Muricy", afirma o hoje empresário.
O mexicano não conhece nenhum Muricy além dele e do treinador brasileiro. "Achei que no Brasil fosse comum até você me dizer que não", diz, com certa surpresa.
Assim como o mexicano, o Muricy brasileiro também foi batizado em homenagem a alguém, em seu caso, um "doutor", um amigo de seu pai.
"Eu sabia que em Itapecerica da Serra [SP] tem um Muricy, que também chama assim em minha homenagem", afirma o técnico do São Paulo.
Apaixonado por futebol, Jaime Muricy ensaiou ser jogador. Disputou a segunda divisão por um time filiado ao Puebla, mas há dois anos foi trabalhar com a família.
Mesmo à distância, o mexicano de 25 anos acompanha a carreira do ídolo de seus pais. "Sei que ele é o melhor técnico do Brasil porque vejo muitas partidas da Libertadores. Também sei que ele está bem cotado para dirigir a seleção brasileira."0 (RV)


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