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São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003

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VÔLEI

Em dois anos, treinador nunca venceu o time asiático

Contra a China, Brasil enfrenta maior rival da era Marco Aurélio

DA REPORTAGEM LOCAL

Após perder a invencibilidade no Grand Prix diante da Rússia, anteontem, a seleção feminina irá enfrentar hoje, em Matera (Itália), a China, seu maior adversário da era Marco Aurélio Motta.
Desde que assumiu a equipe, há dois anos, o treinador só tem colhido derrotas para a equipe asiática. Foram oito confrontos em quatro competições diferentes: Copa dos Campeões, Grand Prix, Volley Masters e Mundial.
Além da série de reveses, as jogadoras brasileiras buscam vingar a eliminação no Mundial-2002, disputado na Alemanha.
Na ocasião, a China sofreu duas derrotas inesperadas -para Grécia e Coréia do Sul- durante a primeira fase. Com isso, suavizou seu caminho até a decisão, complicando a trajetória do Brasil.
De quebra, as chinesas ainda eliminaram a seleção nacional nas quartas-de-final. O time de Marco Aurélio terminou o Mundial em sétimo lugar, e a China acabou com a quarta colocação.
Se anteriormente o maior rival brasileiro era Cuba, o país asiático assumiu o posto de principal adversário nos últimos anos.
"Vamos com a faca no meio dos dentes para cima delas. Depois do Mundial, a rivalidade contra a China aumentou e será maior do que contra qualquer outro adversário", diz a levantadora Marcelle.
"Elas ainda estão engasgadas na nossa garganta. Vamos tentar digeri-las", faz coro a ponta Paula.
O jogo de hoje também pode complicar as chances de classificação da seleção à fase final do Grand Prix. Se perder seus dois próximos confrontos -diante de China e Coréia do Sul, amanhã-, o time terá que torcer por uma combinação improvável de resultados para obter a classificação.
Caso seja derrotada hoje, a seleção terá que aguardar a definição da vaga no saldo de sets ou de pontos. Nunca o Brasil ficou fora da fase decisiva do Grand Prix.


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