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Campeão diz estranhar falta de Ricardinho
DOS ENVIADOS A PEQUIM
Desde a derrota para os EUA
na final de Los Angeles-1984, o
Brasil evoluiu. Ontem, parece
ter voltado no tempo. Os EUA,
que pareciam ter assumido temor diante do Brasil, mostraram que apenas o respeitam.
O ponta William Priddy disse
que ele e seus colegas sempre
esperam que o Brasil faça coisas espetaculosas, como jogar
uma bola na linha ou ir buscá-la
numa defesa atrás da placas nas
laterais da quadra. "A gente não
se desespera, não fica deslumbrado, porque espera isso deles.
Mantém a calma e joga o próximo ponto normalmente. Acho
que outros times se impressionam e isso os afeta."
O técnico Hugh McCutcheon
adotou discurso mais simples:
"Só pedi para eles não desistirem, não perderem a compostura nem se abaterem pelos
bons momentos do Brasil".
Priddy relembrou a ausência
de Ricardinho, eleito o melhor
jogador da Liga Mundial-2007,
no time brasileiro -foi cortado
da seleção antes do Pan do Rio,
em decisão com versões confusas. Da parte de Bernardinho,
"desgaste de relação", e do jogador, "traição do grupo", já que
era porta-voz nas reivindicações. Marcelinho virou titular,
e Bruno, filho de Bernardinho,
ocupou a vaga no banco.
"Eu não sei por que o Ricardinho não estava aqui. Mas
acho que Marcelinho trabalhou
duro", declarou Priddy.
Bernardinho elogiou Marcelinho e, sobre Ricardinho, disse
que poderia ter ajudado na decisão, mas perguntou quem garantiria que, com ele, o time
chegaria à final. "Alguém aqui
tem dúvida de que não dava
mais?", perguntou ele, sobre a
continuação de Ricardinho no
time nacional.
(EA, FSX E ML)
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