São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2008

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Campeão diz estranhar falta de Ricardinho

DOS ENVIADOS A PEQUIM

Desde a derrota para os EUA na final de Los Angeles-1984, o Brasil evoluiu. Ontem, parece ter voltado no tempo. Os EUA, que pareciam ter assumido temor diante do Brasil, mostraram que apenas o respeitam.
O ponta William Priddy disse que ele e seus colegas sempre esperam que o Brasil faça coisas espetaculosas, como jogar uma bola na linha ou ir buscá-la numa defesa atrás da placas nas laterais da quadra. "A gente não se desespera, não fica deslumbrado, porque espera isso deles. Mantém a calma e joga o próximo ponto normalmente. Acho que outros times se impressionam e isso os afeta."
O técnico Hugh McCutcheon adotou discurso mais simples: "Só pedi para eles não desistirem, não perderem a compostura nem se abaterem pelos bons momentos do Brasil".
Priddy relembrou a ausência de Ricardinho, eleito o melhor jogador da Liga Mundial-2007, no time brasileiro -foi cortado da seleção antes do Pan do Rio, em decisão com versões confusas. Da parte de Bernardinho, "desgaste de relação", e do jogador, "traição do grupo", já que era porta-voz nas reivindicações. Marcelinho virou titular, e Bruno, filho de Bernardinho, ocupou a vaga no banco.
"Eu não sei por que o Ricardinho não estava aqui. Mas acho que Marcelinho trabalhou duro", declarou Priddy.
Bernardinho elogiou Marcelinho e, sobre Ricardinho, disse que poderia ter ajudado na decisão, mas perguntou quem garantiria que, com ele, o time chegaria à final. "Alguém aqui tem dúvida de que não dava mais?", perguntou ele, sobre a continuação de Ricardinho no time nacional. (EA, FSX E ML)


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