DA REPORTAGEM LOCAL

Rubens Barrichello foi derrotado ontem pelo único ponto fraco do carro que venceu 15 das 18 etapas deste ano: os pneus de piso seco da Bridgestone apanham em uma condição de asfalto úmido. Nessa situação, as equipes que usam Michelin, como Williams, McLaren e BAR, conseguem usar compostos para seco. Já os times de Bridgestone, como Ferrari e Sauber, precisam apelar para pneus intermediários.
Na quinta volta da corrida, a pista já estava seca o suficiente para que Juan Pablo Montoya e Kimi Raikkonen tirassem seus pneus intermediários. Ciente do problema, Barrichello preferiu manter-se na pista por mais uma volta, o que enterrou as chances de vencer em casa.
"Fomos confrontados com uma situação complicada na corrida e não capitalizamos todos os nossos esforços deste fim de semana", disse o japonês Hasao Suganuma, diretor de Bridgestone, admitindo a deficiência da fábrica no setor.
"A prova mostrou a superioridade de nossos pneus intermediários e comprovou a competitividade dos compostos para seco quando a pista está úmida. O resultado foi fantástico", disse Pierre Dupasquier, chefe da Michelin.(FSX E TC)

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