DA REPORTAGEM LOCAL

A iniciativa das equipes de assinar um documento para pedir a redução de custos na F-1 gerou desconforto e dividiu a categoria em Ferrari contra o resto.
Em um comunicado distribuído anteontem, a Minardi anunciou que 9 das 10 equipes -com exceção da Ferrari- haviam assinado um documento pedindo que a quantidade de testes fora de temporada fosse limitada a apenas dez dias por ano.
Primeiro, foi a vez de Peter Sauber, dono da escuderia que leva seu nome, deixar claro que ter assinado o documento não significa uma afronta à Ferrari, sua fornecedora de motores há oito anos.
"Vocês podem imaginar como foi duro para mim participar desta iniciativa. Mas estou convencido de que minha decisão foi correta", afirmou. "Acho que demos o primeiro passo. Reduzir os custos é vital para a sobrevivência da F-1, tanto para as grande como para as pequenas equipes."
A Ferrari, única equipe que tem uma pista particular de testes, rebateu. "Acho estranho que tenham esperado até o final do ano para elaborar esse tipo de acordo, ainda mais em reuniões que não tiveram a presença da FIA", disse Jean Todt, diretor técnico do time. "Acabar com os testes não vai ajudar os pequenos."
Apesar da troca de farpas, Bernie Ecclestone, que comanda comercialmente a categoria, negou que haja briga entre os times. "Não existe guerra. Se não querem testar, não testem." (FSX E TC)

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