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PINGUE-PONGUE
Comilona, Sílvia achou que quilos eram só gordura
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda surpresa com a maternidade e dividida entre
sua casa, onde repousa, e o
hospital, onde Luis Fernando permanece internado,
Sílvia falou à Folha sobre a
"gravidez de três dias" e os
momentos que antecederam
o nascimento do filho.
(TC)
Folha - Você não desconfiou
de que estava grávida?
Sílvia Gustavo - Nunca. Fui
ao médico na segunda passada por causa da prisão de
ventre, e ele disse que eu tinha um caroço na barriga.
Na terça, fui ao meu médico,
que falou que eu estava grávida. Na quarta, fiz o ultra-som. E na sexta tive o bebê.
Folha - Mas seu apetite não
aumentou, por exemplo?
Sílvia - Eu sempre comi
muito, então não senti diferença. Sabia que estava uns 4
kg acima do peso, mas achei
que era a comida.
Folha - Como foi o parto?
Sílvia - Acordei na quinta
de madrugada com muita
dor nas costas e no estômago e já não tinha conseguido
comer nada durante o dia.
Acordei meu irmão e ele
queria me dar um remédio,
mas eu quis ir para o hospital. Ainda não tinha contado
para ninguém que estava
grávida. Quando cheguei no
hospital foi muito rápido, eu
já estava tendo contrações.
Os enfermeiros não acreditavam que eu estava tendo
bebê porque não tinha barriga nem nada. Aí pedi que
um deles contasse para o
meu pai sobre a gravidez.
Folha - E o pai?
Sílvia - Engravidei quando
estava jogando em Portugal.
Não somos casados, mas o
pai está muito feliz.
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