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HIPISMO
É o rumo para ir longe, diz Rodrigo Pessoa, que venceu Copa
Destaque brasileiro recomenda
ida de cavaleiros para Europa
da Reportagem Local
Atração da 30ª edição do Concurso de Saltos Internacional Cidade de Porto Alegre, que termina
hoje, na capital gaúcha, o cavaleiro brasileiro Rodrigo Pessoa, 25,
afirmou em sua passagem pelo
país que o futuro do hipismo nacional está longe do Brasil.
"Dá para contar nos dedos de
uma mão os brasileiros que podem chegar longe no esporte. Há
gente boa aqui que já deveria ter se
mudado para a Europa", declarou
Pessoa, campeão da final da Copa
do Mundo de saltos, no domingo
passado, em Helsinque (Finlândia).
Mais do que disciplina, disse, é
preciso também ter dinheiro, para
participar de concursos na Europa, e talento, para, no mínimo, ter
a chance de montar bons cavalos
-nem sempre é necessário ser
proprietário da montaria para formar conjunto com ela.
"Baloubet du Rouet", o cavalo
com que Rodrigo foi campeão na
Finlândia, por exemplo, é de um
português, que já recebeu oferta
de cerca de US$ 2 milhões para
vender o animal.
Filho de Nelson Pessoa, considerado o mais importante ginete da
história do esporte no Brasil, Rodrigo nasceu na França e sempre
morou na Europa -atualmente
em Bruxelas (Bélgica).
Segundo ele, seu lado europeu é
fundamental para que se saia bem
nas competições de hipismo. "A
disciplina é o eixo do bom cavaleiro", disse Rodrigo, que amanhã
volta à Europa após cinco dias no
Brasil, pela primeira vez neste ano.
Ele aponta Álvaro Affonso de
Miranda Neto, mais conhecido
como Doda, como um dos ginetes
nacionais que tem futuro entre os
melhores cavaleiros do mundo.
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