DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico Víctor Púa é visto no Uruguai como um emérito formador de craques, qualidade que consagrou no Brasil Cilinho, o treinador que formou os ""Menudos do Morumbi" nos anos 80.
Em 1994, Púa assumiu as divisões de base da seleção uruguaia. Conseguiu resultados expressivos para um futebol que vive decadência já há muitos anos.
Ele mal completou um ano no comando do time e ganhou títulos juvenis no México e na Bolívia. Revelou a geração que foi vice-campeã no Mundial júnior de 1997 e que ficou em quarto lugar no Mundial júnior de 99 -Recoba, da Inter, é seu melhor pupilo.
A dupla formada por Olivera e Zalayeta teve tanto destaque com Púa que os jogadores chegaram a ganhar a ""Chuteira de Ouro" e a ""Chuteira de Prata", respectivamente, no Mundial júnior da Fifa.
Sempre vestindo o agasalho do time e ostentando uma avantajada barriga, como Cilinho, Púa teve a chance de comandar seus ""meninos" na Copa América de 1999, pois Daniel Passarella desdenhou o torneio no Paraguai.
Com seus garotos, Púa levou o Uruguai à final e só perdeu do Brasil, com todos os seus craques, na decisão. Mesmo apoiado pela grande maioria dos uruguaios, Púa seguiu à frente das equipes de base da seleção uruguaia.
Com a saída de Passarella, ele foi nomeado técnico da seleção em fevereiro. Segundo pesquisa do jornal ""El Observador", Púa tem maciço apoio popular -de 0 a 100 pontos, obteve 71, sendo classificado como muito bom. (RBU)


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