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Idioma ajuda a consolidar "acidente'
DOS ENVIADOS A BERGISCH GLADBACH
A língua inglesa foi fundamental para Carlos Alberto
Parreira iniciar a carreira internacional de técnico. Foi
em 1967, justamente em Gana, adversária de amanhã,
que o treinador iniciou sua
trajetória. "Cheguei lá pelo
Itamaraty. Eles precisavam
de um técnico que falasse inglês. E eu era um dos poucos", diz Parreira, que se formou como preparador físico
antes de ser técnico.
No país africano, ainda jovem, Parreira, hoje com 63
anos, diz que surpreendeu.
"Em Gana, eu era o professor [leia "proféssor'] Carlos.
Causava estranheza muito
grande. Porque "proféssor" é
um catedrático. E catedráticos são pessoas de 30, 40, 50
anos e eu cheguei lá com 24.
Deu rebuliço no começo."
Desde sua experiência em
Gana, o técnico jamais deixou de usar o inglês, idioma
que, segundo ele, o ajudou a
virar treinador "por acidente". "Penso que o mais importante seja ser uma pessoa
devidamente qualificada para a profissão, atualizada sobre o que acontece em campo e capaz de gerenciar pessoas", afirmou ao site da Fifa.
Em seus quase 40 anos de
carreira, Parreira rodou o
mundo. Com a seleção do
Kuait disputou seu primeiro
Mundial, em 1982. Na mesma década, trabalhou nos
Emirados Árabes e na Arábia
Saudita. Voltaria a fazer isso
na década seguinte e, em
1998, foi à Copa do Mundo da
França com os sauditas.
Nos anos 90, ainda treinou
o NY/NJ MetroStars, dos
EUA, passou pelo Fenerbahce (TUR) e pelo Valencia
(ESP). "Nunca pensei em me
tornar técnico de futebol,
mas chegou uma época da
minha vida que, devido ao
meu background e experiência, posso dizer que me senti
quase obrigado a aceitar o
desafio."
(EAR, PC, RP E SR)
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