DA REPORTAGEM LOCAL

Luis Antonio Massa não via TV na hora em que o filho foi atingido pela mola do Brawn de Rubens Barrichello. "Pela primeira vez na vida, não estava vendo o treino", penitenciou- -se, horas depois do acidente, o pai do piloto, no aeroporto de Guarulhos, enquanto aguardava um voo para Milão -de lá, rumaria para Budapeste.
Apesar da seriedade do acidente, Luis Antonio demonstrava tranquilidade. "Não falei com ele [Felipe], mas falei com o Dudu [Eduardo, irmão do piloto]. A informação é a de que ele está bem. Ficará 48 horas em observação, pois é padrão."
O pai do piloto fez questão de ressaltar a segurança dos carros atuais. "Os carros são muito seguros, o problema foi a velocidade em que ele estava", disse, após analisar o replay do acidente. Como a próxima corrida acontecerá em três semanas, Luis Antonio acredita que o filho estará alinhado no grid.
Diretor médico do GP Brasil, Dino Altman acompanhou a comitiva familiar, formada também pela mãe de Felipe, Ana, e a mulher Rafaella. No quinto mês de gravidez, era a mais nervosa. "Agora é ter fé. Torçam por ele", pediu.



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