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Torcida distribui galinhas
do enviado a Campinas
A distribuição de 2.000 galinhas a instituições de caridade,
como forma de provocação
aos torcedores do Guarani,
marca hoje o ápice do clima de
rivalidade criado pela torcida
ponte-pretana em torno do
clássico entre as duas equipes.
"O Brinco de Ouro, para
nós, é um galinheiro. Por isso
resolvemos fazer a provocação
com as galinhas", disse Carlos
Henrique Albuquerque, presidente da torcida Jovem.
Esse clima de rivalidade voltou a atrair, diariamente, centenas de torcedores aos treinos
da Ponte Preta, no estádio
Moisés Lucarelli.
Um deles era o operário João
Marques de Oliveira Neto, que,
entusiasmado com o desempenho de seu time, voltou a comparecer ao estádio com uma
macaca (símbolo da Ponte)
pendurada no pescoço. "A
Ponte é a minha vida", diz.
Maria Conceição Rodrigues,
61, que desde 1954 não perde
um treino da Ponte e tornou-se
uma espécie de símbolo da torcida por ter invadido o gramado do estádio da rua Javari para bater com sua bolsa no bandeirinha que teria validado um
gol impedido contra seu time,
afirma que o clube voltou aos
bons tempos. "A torcida tinha sumido. Voltamos a ser a
Ponte Preta", disse.
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