São Paulo, domingo, 26 de julho de 1998

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Torcida distribui galinhas

do enviado a Campinas

A distribuição de 2.000 galinhas a instituições de caridade, como forma de provocação aos torcedores do Guarani, marca hoje o ápice do clima de rivalidade criado pela torcida ponte-pretana em torno do clássico entre as duas equipes.
"O Brinco de Ouro, para nós, é um galinheiro. Por isso resolvemos fazer a provocação com as galinhas", disse Carlos Henrique Albuquerque, presidente da torcida Jovem.
Esse clima de rivalidade voltou a atrair, diariamente, centenas de torcedores aos treinos da Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli.
Um deles era o operário João Marques de Oliveira Neto, que, entusiasmado com o desempenho de seu time, voltou a comparecer ao estádio com uma macaca (símbolo da Ponte) pendurada no pescoço. "A Ponte é a minha vida", diz.
Maria Conceição Rodrigues, 61, que desde 1954 não perde um treino da Ponte e tornou-se uma espécie de símbolo da torcida por ter invadido o gramado do estádio da rua Javari para bater com sua bolsa no bandeirinha que teria validado um gol impedido contra seu time, afirma que o clube voltou aos bons tempos. "A torcida tinha sumido. Voltamos a ser a Ponte Preta", disse.



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