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Equipe já vive tensão antes do clássico
DA REPORTAGEM LOCAL
A poucos dias de encontrar
o líder do campeonato, o assunto "São Paulo" foi proibido no Palmeiras.
Jogadores e o técnico Caio
Júnior ensaiaram o discurso
e não falaram muito sobre o
rival da próxima quarta-feira. Ou, ao menos, tentaram,
já que o clima de tensão pré-clássico ficou evidente durante toda a semana.
"Precisamos ter um pouco
de cuidado na partida [contra o Figueirense] para não
levar o terceiro amarelo e
perder o clássico", afirmou o
volante Wendel.
A agitação em torno do jogo começou quando a diretoria resolveu intervir perante
a PM e solicitar a liberação
do Parque Antarctica para o
clássico. Anteriormente, o
confronto estava marcado
para o Pacaembu.
"A diretoria está de parabéns por ter trazido a partida
para cá", elogiou o goleiro
Diego Cavalieri.
Vencer o rival e líder do
Brasileiro é tratado, nos bastidores do clube, como a prova definitiva de que o Palmeiras ainda tem condições
de lutar pelo título. Seria,
também, uma espécie de cala-boca aos críticos do time.
No último treino antes do
embarque a Florianópolis, o
meia chileno Valdivia falou
com a imprensa -coisa rara
de acontecer. Mesmo assim,
ele também preferiu não comentar a respeito do rival.
"Segunda, posso falar do
São Paulo. Agora, estou pensando no Figueirense", disse
o artilheiro do time, com cinco gols, ao lado de Martinez.
Porém, mesmo quando a
bola da vez era a equipe catarinense, o rival estadual apareceu nas falas palmeirenses,
principalmente em razão do
empate em 1 a 1 pela Copa
Sul-Americana, quinta-feira
passada, no Morumbi.
A postura dos visitantes,
que por pouco não eliminaram os são-paulinos da competição, deve servir de exemplo ao Palmeiras.
NA TV - Figueirense x Palmeiras
Band (para SP e Belo Horizonte)
e Globo (para SP), ao vivo,
às 16h
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