São Paulo, quarta-feira, 26 de setembro de 2007

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Parceria não tinha controle sobre verba

DA REPORTAGEM LOCAL

Diálogos gravados pela PF mostram descontrole sobre o dinheiro da parceria corintiana. O suposto uso de contas particulares e recursos desconhecidos marcam a administração financeira. É possível traçar um fluxo do dinheiro. O russo Boris Berezovski e o israelense Pini Zahavi bancaram contratações enquanto Badri Patarkatsishvili enviava dinheiro, por meio da offshore Devetia, para a MSI.
A empresa recebeu R$ 65 milhões e repassou R$ 48 milhões ou R$ 49 milhões ao Corinthians, segundo Renato Duprat, nas gravações. E havia descontrole. Em diálogo há um ano, Cilson Fischer, diretor da MSI, contou que pagaria despesas com dinheiro da conta de Kia. "Ele [Kia] assinando uma carta da conta que ele tem no Brasil. Da conta particular. Para transferir R$ 90 mil para a conta nossa", contou a Paulo Angioni, que também trabalhou para a MSI. Em outro diálogo, o diretor revela que a MSI recebeu 20 mil, mas não soube dizer a origem deles. A reportagem não localizou Fischer.
Kia diz nunca ter recebido fundos de investidores ou de empresas offshore em conta pessoal.0 (RM)


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