São Paulo, sábado, 26 de outubro de 2002

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Preto admite sentir receio de jogo aéreo

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Embora tenha treinado e esteja escalado para enfrentar o Flamengo, o zagueiro Preto disse que ainda sente receio de disputar bolas pelo alto devido ao golpe de cassetete recebido em Belém.
"Ontem [anteontem], estava com dor de cabeça, mas já passou. Ainda estou um pouco preocupado porque a contusão foi recente."
O atleta pediu a expulsão da Polícia Militar do Pará do soldado que o atingiu. "Foi uma atitude covarde", afirmou Preto, que disse ter sido atingido pelas costas.
Ele negou a versão de que o golpe teria sido uma reação a um chute que teria desferido no policial.
"Ouvi isso de um repórter. Mas eu estava de costas. Dizer que eu agredi o PM é uma grande mentira."
Mas o zagueiro reconheceu que a reclamação dos santistas, que correram em direção ao bandeirinha exigindo a marcação de impedimento no gol da vitória do Paysandu, não se justificou, até porque o gol foi legítimo.
Ele se disse aliviado porque tanto ele quanto os companheiros se controlaram e não agrediram o auxiliar.
"Depois de chegar a Santos, assisti à fita e vi que o gol foi normal. Se fôssemos agredir o bandeirinha, seríamos suspensos. Por isso acho que, da mesma forma, o policial tem de ser expulso da corporação." (FS)


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