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São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2003

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Time de Tite ostenta superdefesa

DA REPORTAGEM LOCAL

Um trio de zagueiros zen, com os nervos no lugar, é a principal arma do São Caetano para encarar o artilheiro do Brasileiro.
Se prevalecer a promessa dos defensores do time ABC, Luis Fabiano -que já anotou 25 gols no Nacional- terá uma marcação imune a provocações hoje à tarde, no estádio Anacleto Campanella.
"Posso garantir que, se depender de mim, tanto eu quanto o Luis Fabiano chegaremos até o final da partida", disse o zagueiro Dininho, um dos responsáveis pelo setor defensivo da equipe.
A proteção ao gol de Silvio Luiz tem sido, até agora, a principal virtude do São Caetano. O clube possui a defesa menos vazada da competição: só sofreu 30 gols em 38 partidas, média de 0,79.
Em comparação com os outros times do Nacional, o número é muito discrepante. O Cruzeiro, líder da competição, viu suas redes balançarem 40% a mais (42 vezes). Ainda assim, o clube possui a segunda melhor defesa.
A segurança na marcação é uma característica do São Caetano. O time, que já foi dirigido por três treinadores no Brasileiro (além de Tite, Mário Sérgio e Nelsinho ocuparam o banco de reservas do clube do ABC), tem excesso de volantes no elenco. Isso acaba se refletindo na forma como a equipe se dispõe no gramado.
Com Tite, o meia Marcinho, que chegou a ser aproveitado como atacante por seus antecessores, é o único meia de criação. Ao seu lado, só marcadores.


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