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Segundona fica sem sua revolução
DA REPORTAGEM LOCAL
Às vésperas do rebaixamento corintiano, cartolas
da Série B esperavam uma
revolução no campeonato.
Não foi o que se viu.
De fato, aumentaram as
receitas publicitárias, e a
Segundona voltou à tela da
Globo. Mas o público não
teve crescimento similar.
Até agora, a Série B tem
média de público por jogo
de 5.291 pessoas, após 82%
do torneio. Em comparação com os últimos cinco
anos, essa é a pior.
Com o Corinthians promovido à elite, sua torcida
perde motivação.
Antes do jogo de ontem
no Pacaembu, sua média
era de 22.953 pagantes em
16 jogos em casa -fará
mais três. Em relação a
2007, na Série A, houve
aumento de 11,9% no público médio corintiano.
Um crescimento bem
maior foi visto quando o
Atlético-MG fez sua campanha de volta à elite, em
2006. O clube mineiro
atingiu média de 31.922
pessoas por jogo, um aumento de 47% em relação
ao ano anterior, na elite.
""A comparação tem que
ser feita pela arrecadação.
Teríamos públicos bem
maiores se tivéssemos um
Mineirão ou um Maracanã", afirma o vice de marketing do Corinthians,
Luiz Paulo Rosenberg.
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