São Paulo, domingo, 26 de dezembro de 2004

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O PERSONAGEM

Anônimo ganha vaga de estrelas em time juvenil

DA REPORTAGEM LOCAL

Sebastião e Aderita nunca tiveram ligação com o vôlei. Quando o filho mais velho, Leonardo, começou a jogar, gostaram da idéia. Mas não imaginavam que o caminho levaria o caçula à seleção.
Everaldo é o "anônimo" em meio a levantadores de linhagem famosa na equipe juvenil. Tem, porém, um padrinho respeitado pelos clãs do esporte.
O carioca, 19, começou a bater bola aos sete anos por causa do irmão. O vôlei só começou a virar assunto sério quando Benedito da Silva, o Bené, reparou em suas mãos habilidosas.
Já morto, Bené foi um dos mais importantes nomes do vôlei brasileiro. Bernardinho foi dirigido por ele no Fluminense. É considerado um guru pelo campeão olímpico.
"Ele me ensinou muito", resume Everaldo, que já sabia que encararia uma fila de filhos de famosos na seleção.
"Estava procurando meu espaço, nem liguei pra isso. Nós não falamos muito sobre isso, pelo menos eu não falo. Querendo ou não, estamos todos disputando uma vaga", define.
Everaldo foi o titular da seleção que conquistou o Sul-Americano neste ano. A missão em 2005 é o Mundial -o Brasil foi vice na última edição.
Acostumado a conviver por meses em "regime fechado" com filhos de famosos -eles se concentram no CT de Saquarema (RJ)-, Everaldo está agora tendo de se adaptar à relação diária com os já estrelas. O atleta está há menos de um mês com o elenco do Suzano.
"O André [Nascimento] estava há poucos meses jogando a Olimpíada pela seleção e agora eu jogo com ele. Isso é... ainda estou me acostumando. Tento me espelhar nele, no Rodrigão...", relata. (ML)


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