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O PERSONAGEM
Anônimo ganha vaga de estrelas em time juvenil
DA REPORTAGEM LOCAL
Sebastião e Aderita nunca tiveram ligação com o vôlei.
Quando o filho mais velho,
Leonardo, começou a jogar,
gostaram da idéia. Mas não
imaginavam que o caminho levaria o caçula à seleção.
Everaldo é o "anônimo" em
meio a levantadores de linhagem famosa na equipe juvenil.
Tem, porém, um padrinho respeitado pelos clãs do esporte.
O carioca, 19, começou a bater bola aos sete anos por causa
do irmão. O vôlei só começou a
virar assunto sério quando Benedito da Silva, o Bené, reparou
em suas mãos habilidosas.
Já morto, Bené foi um dos
mais importantes nomes do
vôlei brasileiro. Bernardinho
foi dirigido por ele no Fluminense. É considerado um guru
pelo campeão olímpico.
"Ele me ensinou muito", resume Everaldo, que já sabia
que encararia uma fila de filhos
de famosos na seleção.
"Estava procurando meu espaço, nem liguei pra isso. Nós
não falamos muito sobre isso,
pelo menos eu não falo. Querendo ou não, estamos todos
disputando uma vaga", define.
Everaldo foi o titular da seleção que conquistou o Sul-Americano neste ano. A missão em 2005 é o Mundial -o
Brasil foi vice na última edição.
Acostumado a conviver por
meses em "regime fechado"
com filhos de famosos -eles
se concentram no CT de Saquarema (RJ)-, Everaldo está
agora tendo de se adaptar à relação diária com os já estrelas.
O atleta está há menos de um
mês com o elenco do Suzano.
"O André [Nascimento] estava há poucos meses jogando a
Olimpíada pela seleção e agora
eu jogo com ele. Isso é... ainda
estou me acostumando. Tento
me espelhar nele, no Rodrigão...", relata.
(ML)
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