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"Compadres"
de matriz e filial se confundem
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando o São Caetano de
verde, ou o Palmeiras meio
azulado, entrou no gramado, a
fila de jogadores do time da capital puxou Adãozinho, Magrão e Claudecir para atravessar aquele conhecido gramado
e saudar os palmeirenses.
Enquanto isso, o técnico Jair
Picerni foi o último a subir para
o campo. Andou devagar,
olhou para os lados. Uma parte
da torcida local se dividia entre
vaiar e aplaudir o treinador que
fez do São Caetano o time grande da partida de ontem, mas
que agora estava do outro lado.
Sem esboçar reação, Picerni
foi para o banco de seu time. Situação inusitada para ele, o
banco do adversário.
Muitos abraços de ambos os
lados matavam a saudade da
"família separada". Adãozinho
abraçou Adhemar, Magrão
chegava em Zé Carlos, Claudecir cumprimentava Dininho.
Enquanto isso, a torcida do
ABC se divertia em chamar de
"Timinho" a equipe dos atletas
e do técnico que ajudou a construir sua fama de... "Timão".
Aos 10min, deu um branco
em Adãozinho, que em vez de
procurar um companheiro de
verde entregou uma bola perigosa para o adversário de azul.
Aos 11min, Magrão estragou
um contra-ataque do seu time
para devolver a bola ao São
Caetano. Minutos depois,
Claudecir, achando que estava
em casa, reclamou violentamente de uma falta que não
existiu e ganhou um amarelo.
Na etapa final, Claudecir fez
falta em seu amigo Silvio Luiz e
foi expulso. "Não sou maldoso,
ainda mais contra minha segunda família que é o São Caetano." Para não deixar o volante sair de "casa" sozinho, Picerni também foi expulso.
Havia quase um ano e 21 jogos no Campanella que o São
Caetano sofrera sua última derrota. Picerni era o técnico na
época. Ontem, o São Caetano
perdeu de novo. O engraçado é
que Picerni ganhou.(LR E RB)
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