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Camisas são tema de festa e de irritação
DO ENVIADO A ESTOCOLMO
Foi um dia em que camisetas
deram o tom. Seja para homenagear Romário, para fazer
lobby pela Copa do Mundo de
2014 ou apenas para irritar
Dunga.
Para iniciar uma série de
eventos previstos para celebrar
o milésimo gol de Romário, a
CBF fez uma camisa especial da
seleção com o número 1.000 no
peito assinada pelos jogadores
-o supervisor Américo Faria
também deixou sua marca e a
confundiu com a de Lúcio, que
escreveu uma mensagem em
nome do grupo como capitão
da equipe nacional.
Ainda está prevista a entrega,
junto com a camisa autografada, de uma medalha ao vascaíno, que agora virou até exemplo
de comportamento para a CBF.
"Ele não dava trabalho", disse
Faria.
Depois, foi a vez dos jogadores servirem de garotos-propaganda para a candidatura ao
Mundial de 2014.
Eles vestiram camisetas com
o logotipo da candidatura, desenhado pela agência de publicidade MPM, que coordena a
campanha brasileira para sediar uma Copa pela segunda
vez na história. Além das cores
da bandeira, o logo tem o vermelho.
"O futebol brasileiro, por tudo que representa no mundo, e
o nosso povo merecem ter uma
Copa", propagandeou Dunga,
que no entanto se mostrou descontente com outro assunto relacionado a camisas.
Ele não quer nem ouvir falar
do fato de Ronaldinho está vestindo a 7 no lugar da 10, número
com que pediu para jogar há alguns anos e estrela uma milionária campanha da Nike, que
também patrocina a seleção.
"Para mim não importa que
número o jogador veste. Isso é
mais um problema que estão
trazendo de fora", reclamou o
treinador, que no entanto não
sabe se o seu conterrâneo de
Rio Grande do Sul vai voltar a
usar o número que tanto gosta,
que hoje pertence a Kaká. "Não
decidi isso", afirmou o capitão
do tetra, que vestia a 8, da qual
gostava muito.0
(PC)
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