São Paulo, terça-feira, 27 de março de 2007

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Camisas são tema de festa e de irritação

DO ENVIADO A ESTOCOLMO

Foi um dia em que camisetas deram o tom. Seja para homenagear Romário, para fazer lobby pela Copa do Mundo de 2014 ou apenas para irritar Dunga.
Para iniciar uma série de eventos previstos para celebrar o milésimo gol de Romário, a CBF fez uma camisa especial da seleção com o número 1.000 no peito assinada pelos jogadores -o supervisor Américo Faria também deixou sua marca e a confundiu com a de Lúcio, que escreveu uma mensagem em nome do grupo como capitão da equipe nacional.
Ainda está prevista a entrega, junto com a camisa autografada, de uma medalha ao vascaíno, que agora virou até exemplo de comportamento para a CBF. "Ele não dava trabalho", disse Faria.
Depois, foi a vez dos jogadores servirem de garotos-propaganda para a candidatura ao Mundial de 2014.
Eles vestiram camisetas com o logotipo da candidatura, desenhado pela agência de publicidade MPM, que coordena a campanha brasileira para sediar uma Copa pela segunda vez na história. Além das cores da bandeira, o logo tem o vermelho.
"O futebol brasileiro, por tudo que representa no mundo, e o nosso povo merecem ter uma Copa", propagandeou Dunga, que no entanto se mostrou descontente com outro assunto relacionado a camisas.
Ele não quer nem ouvir falar do fato de Ronaldinho está vestindo a 7 no lugar da 10, número com que pediu para jogar há alguns anos e estrela uma milionária campanha da Nike, que também patrocina a seleção.
"Para mim não importa que número o jogador veste. Isso é mais um problema que estão trazendo de fora", reclamou o treinador, que no entanto não sabe se o seu conterrâneo de Rio Grande do Sul vai voltar a usar o número que tanto gosta, que hoje pertence a Kaká. "Não decidi isso", afirmou o capitão do tetra, que vestia a 8, da qual gostava muito.0 (PC)


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