|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
decisivo
Ronaldo encosta Corinthians no título
Contra santistas, atacante marca duas vezes e amplia vantagem do clube da capital, que agora pode até perder por 2 gols
Santos 1
Corinthians 3
Eduardo Knapp/Folha Imagem
|
|
Ronaldo festeja seu 1º gol no jogo de ida da decisão do Paulista, vencido pelo Corinthians na Vila contra o Santos de Fábio Costa
PAULO GALDIERI
RENAN CACIOLI
ENVIADOS ESPECIAIS A SANTOS
Graças aos pés de Ronaldo, o
Corinthians está prestes a colocar as mãos no Paulista.
Com atuação precisa, o Fenômeno fez a diferença entre
um empate, que já seria bom
resultado, e a vitória que deixa
os corintianos separados da taça estadual apenas por um desastre no próximo domingo.
Afinal, o Santos terá de ganhar do Corinthians no Pacaembu, onde o time paulistano tem uma sequência de invencibilidade de nove meses.
Para melhorar o cenário corintiano, os santistas precisarão ganhar a final por diferença
de três ou mais gols para chegar
a seu 17º título paulista e impedir o adversário de erguer seu
26º troféu no Estadual.
O atacante mais famoso do
futebol brasileiro foi o grande
responsável por construir toda
essa vantagem a favor dos corintianos. Dois dos três gols de
sua equipe, ontem, na Vila Belmiro, foram de Ronaldo.
Um, no primeiro tempo, com
a marca dos centroavantes matadores. Aproveitando-se da
desatenção da zaga rival, fez
movimento rápido, domínio
eficiente e arremate preciso,
sem chances para Fábio Costa.
Mas foi na etapa final que o
maior artilheiro da história das
Copas do Mundo (15 gols) deixou sua marca na história da
Vila. Ele anotou um golaço.
Em contra-ataque do Corinthians, o Fenômeno recebeu
passe de Elias, dominou, cortou
a marcação santista, viu Fábio
Costa adiantado e tocou por cima do goleiro do Santos.
"Eu estava vendo que, em alguns lances, ele ficava bem
adiantado. Estava com isso na
cabeça durante o jogo e aproveitei a jogada que foi decisiva
para o jogo", declarou Ronaldo.
Seu gol foi digno de ser visto e
marcado na Vila, campo por
onde desfilou Pelé e o esquadrão santista dos anos 60. E onde Ronaldo ainda não havia brilhado. Somente até ontem.
"Acho que joguei aqui pelo
Cruzeiro e perdi. Não lembro.
Mas é certo que é um caldeirão,
a torcida pressiona bastante",
falou o camisa 9 corintiano.
A atuação de Ronaldo, 33, arrancou elogios de companheiros, dos adversários e de Pelé.
Mas foi o treinador Mano
Menezes quem resumiu seu
centroavante. "Ele é um dos
melhores do mundo. Tem uma
trajetória brilhante e só comprova aquela frase: os craques
não dão trabalho nenhum."
Os santistas discordam. Os
corintianos, não.
Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Kléber Pereira encabeça lista de fiascos santistas Índice
|