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Visita a Lula vira palco para Teixeira tratar da Copa-2014 e o governo falar do pacote de isenção de impostos à Fifa enviado ao Congresso
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Divulgação
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O presidente Lula posa com a seleção
no Alvorada, ontem
DE BRASÍLIA
Esforço. Foi esse o pedido
do presidente Lula aos jogadores da seleção brasileira,
em encontro ocorrido ontem
no Palácio do Alvorada.
Do lado de fora, cerca de
200 pessoas -a maior parte
fazia turismo cívico- tentavam acompanhar o evento.
Os atletas, porém, entraram e
saíram em 45 minutos, sem
parar para fotos. Vidros escuros e vultos, isso foi tudo o
que as pessoas puderam ver.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, participou do
encontro com Lula e, em seguida, aproveitou para explicar o projeto da Copa-2014 a
deputados. Ele se recusou a
detalhar as dificuldades para
a reforma dos 12 estádios.
Muito aplaudido e elogiado pelos deputados da Comissão de Desporto, responsáveis pela fiscalização do
Mundial-14, o presidente da
CBF se mostrou à vontade para falar de quase tudo que
não envolvesse polêmica.
A Copa sediada no Brasil
contará com uma renúncia
fiscal superior à estimada.
Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., o governo abrirá mão de cerca de
R$ 900 milhões em impostos
federais com os benefícios
fiscais para obras e projetos
da Copa. Originalmente, seriam R$ 500 milhões. Em troca, o governo espera arrecadar cerca de R$ 10 bilhões em
impostos durante o evento.
Lula enviou ontem ao Congresso dois projetos que tratam desse pacote.
O governo dará à Fifa e às
empresas a ela associadas
que participarem do Mundial
isenção total de impostos federais (o que inclui, entre outros, Imposto de Renda e IPI),
além de ISS e ICMS, cobrados
por municípios e Estados.
O governo também isentará de impostos obras de construção e reforma dos estádios
que terão os jogos da Copa.
Mesmo fora de Brasília, a
pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, pegou carona no evento. "Quero dar boa sorte à nossa seleção, que esteve hoje com o
presidente Lula e seguiu para
a Copa do Mundo. Força,
pessoal!", postou no Twitter.
DECEPÇÃO
Quem esperou pelos jogadores do lado de fora do Alvorada se decepcionou. Caso
de Sarah Kaiane, 5, de Rondônia, em Brasília para cuidar da saúde. A menina torcia para ver Kaká e Robinho.
Ela era uma das poucas
que estavam no local só para
ver os jogadores da seleção.
Na base aérea de Brasília,
militares, funcionários e seus
parentes tiveram mais sorte:
furaram o bloqueio e chegaram perto dos jogadores.
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