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Baixa rotação
Rogério pega pênalti , Fernandão marca seu 2º gol pelo novo time, e São Paulo quebra jejum em clássicos na temporada em partida modorrenta 0contra o Palmeiras
Rubens Cavallari/Folhapress
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Rogério pula no canto certo e defende pênalti no 2º tempo do clássico
São Paulo 1
Fernandão, aos 10min do 2º tempo
Palmeiras 0
EDUARDO OHATA
RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO
Rogério foi o herói do São
Paulo e quem melhor definiu
o duelo contra o Palmeiras,
ontem à noite, no Morumbi,
pelo Campeonato Brasileiro.
"Foi um jogo lento, de rotação meio baixa", declarou o capitão do time vencedor.
A única falha do arqueiro,
que pegou um pênalti de
Ewerthon aos 43min do segundo tempo, foi ter utilizado esse "meio" quando se referiu à velocidade do primeiro clássico paulista do Campeonato Brasileiro de 2010.
Na verdade, o jogo que pôs
fim ao jejum são-paulino em
clássicos nesta temporada só
teve dois grandes lances. A
penalidade desperdiçada pelo atacante palmeirense e o
gol de Fernandão, aos 10min
da segunda etapa.
"Acima de tudo, fomos eficientes", declarou o novo xodó da torcida, que marcou o
segundo gol em quatro partidas pelo clube do Morumbi.
Pela primeira vez no ano, o
São Paulo saiu na frente do
placar em um jogo contra algum dos três outros arquirrivais do Estado, fato que só
veio ocorrer na sexta chance.
Antes, Santos (três vezes),
Palmeiras e Corinthians haviam batido o oponente durante o Campeonato Paulista. Em todos esses clássicos,
o semifinalista da Libertadores teve de correr atrás do
empate -e não conseguiu.
Ontem, as escalações poderiam revelar que o Palmeiras, com dois zagueiros, dois
meias e dois atacantes, viria para cima do anfitrião.
Não foi assim. Até sofrer o
gol, o visitante jogou com nove atletas atrás da linha do
meio-campo. Ewerthon e Vinícius eram peças isoladas
entre o trio de zaga rival.
"O Palmeiras entrou para
empatar o jogo", disse o meia
Hernanes, minutos após o árbitro Marcelo Aparecido de
Souza ter tentado fazer jus ao
seu primeiro sobrenome.
No final do sonolento embate, ele marcou pênalti inexistente de Cicinho em Ivo. O
lateral, punido com o cartão
amarelo nesse lance, ainda
seria expulso mais tarde, ao
receber novo cartão.
Rogério impediu o fracasso da equipe e relembrou o
palmeirense do principal
trauma da equipe em 2010.
De 13 chances do Palmeiras na marca da cal neste
ano, apenas seis foram convertidas. Nas quartas de final
da Copa do Brasil, a eliminação contra o Atlético-GO veio
após quatro erros na disputa.
"Pênalti bem batido é o
que entra", disse Ewerthon,
recorrendo ao chavão para
explicar o sexto pênalti consecutivo perdido pelo time.
ANTES
O Palmeiras ousa na escalação, mas, falha em campo. Joga recuado na maior parte do jogo
DURANTE
A lesão de Marlos ajuda o São Paulo, pois Fernandinho dá, além do passe para o gol, outro ritmo ao ataque
DEPOIS
Os donos
da casa mantêm um
tabu: não são derrotados pelo rival no Morumbi desde 2002
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