DA REPORTAGEM LOCAL

É recente a melhor recordação brasileira dos duelos contra a Alemanha. Justo no último embate, em 1999, o Brasil impôs a maior goleada na série de 17 encontros de pouca relevância histórica entre as potências máximas do futebol.
Totalmente desfigurados em relação às formações atuais, o Brasil, comandado por Wanderley Luxemburgo, fez 4 a 0 em disputa pela Copa das Confederações, realizada no México.
O único remanescente daquela vitória que deve estar entre os 11 titulares de Luiz Felipe Scolari na final de domingo é o meia-atacante Ronaldinho. Hoje na reserva, Vampeta e Dida também estavam em campo contra os alemães havia três anos.
Ronaldinho, com 19 anos na época, fez um dos gols. Os demais foram de Alex (dois) e Zé Roberto, preteridos por Scolari.
Dos que atuaram pela Alemanha, três são figuras certas na decisão: o zagueiro Linke, o meio-campista Schneider e o atacante Neuville. O meia Bal-lack só não será a quarta coincidência porque está suspenso.
No banco, os europeus devem ter Ricken e o goleiro Lehmann, titulares do time comandado por Erich Ribbeck, técnico da época, naquela derrota.
A vantagem do Brasil é absoluta também no retrospecto geral. São dez vitórias, quatro empates e três derrotas. O triunfo mais nobre ocorreu em 81, no Mundialito do Uruguai, quando a geração de Zico venceu por 4 a 1. No outro encontro em campo neutro, como o da final em Yokohama, empate por 3 a 3 em Washington. Os alemães ganharam só em seus domínios, em 1968, 1986 e 1993. (FÁBIO SOARES)


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