São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 2002

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PAINEL NA COPA

Dinheiro...
Mesmo desclassificados, os atletas japoneses continuam faturando com a Copa. Na última semana, pelo menos sete fecharam contratos comerciais.

...no bolso
Hidetoshi Nakata acaba de fazer uma campanha para uma empresa de telefone celular. E Shinji Ono gravou duas propagandas para a TV holandesa.

Porta fechada
Só na segunda fase da Copa, 64 torcedores foram detidos pelo serviço de imigração japonesa e não puderam entrar no país. Foram identificados como hooligans pela autoridades. A maioria -51- é formada por ingleses. Deles, oito ainda continuam presos e só deverão ser liberados após o Mundial.

Revolta
Os ingleses tiveram comportamento nota dez no Japão, mas os sul-coreanos deixaram a desejar. Após a derrota da Coréia para a Alemanha, cerca de 40 torcedores tentaram saquear lojas em Osaka e incendiar automóveis. Segundo a polícia, a maioria era formada por coreanos, que assistiram ao jogo em um telão da cidade.

Viagem...
Fora da final do Mundial-2002, uma parte da torcida coreana estuda se desfazer dos ingressos que adquirira para a final.

...cancelada
Segundo uma agência de turismo em Yokohama, cerca de 800 sul-coreanos desistiram de ir ao Japão acompanhar a decisão e vão vender seus ingressos para torcedores no Japão que estiverem interessados em assistir ao jogo.

Arigatô 1
Os equatorianos vão voltar ao Japão. Estão marcando um amistoso para o segundo semestre, como forma de retribuir o carinho da torcida na primeira Copa que o país disputou na história. Tottori, que abrigou a seleção sul-americana, deverá virar cidade-irmã de Quito e receberá uma homenagem do governo do Equador.

Arigatô 2
Seguindo o exemplo dos sul-americanos, os irlandeses também já planejam voltar a Izumo, cidade que os recebeu na Copa. Seria uma forma de agradecer o apoio da torcida e do prefeito Masahiro Nishio. Em homenagem ao time, a última semana de maio será festejada na região, a partir de 2003, como a ""semana dos irlandeses".

Política
O governo sul-coreano quer mais do que o amistoso programado entre sua seleção e o time da Coréia do Norte para setembro. Já planeja fazer uma série de jogos intercoreanos nos dez estádios da Copa do Mundo.

Na ponta do lápis
Os sul-coreanos comemoram um levantamento da Associação de Jornalistas do país, que apontou que os dois principais diários locais deram mais atenção e espaço ao Mundial que os jornais japoneses.



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