DA REPORTAGEM LOCAL

Com três vitórias em três partidas, Caio Júnior já foi apresentado à terrível "turma do amendoim" do Parque Antarctica.
No último jogo, contra o Santo André, já saiu do meio do setor das cadeiras (ocupado por sócios e conselheiros e tradicional epicentro das "frituras" no estádio) um grito solitário, mas forte, de "burro".
"Pois é, e são esses torcedores que acabam fazendo a cabeça dos outros", reconhece Caio Jr., ainda tranqüilo. "Como trabalho muito com fone de ouvido, não tenho nem como dar atenção."
Ele conta que, nos tempos do Paraná, havia um grupo de torcedores que ficava atrás de seu banco, na Vila Capanema, e que sempre que possível pedia alguma alteração.
"Desde os primeiros minutos, os gritos começavam", afirma. "Mas eu ainda sinto muito apoio dos torcedores do Palmeiras."
Por enquanto, diz Caio Jr., a única coisa que pode pedir aos palmeirenses é paciência, já que a equipe ainda não está totalmente padronizada.
"O time pode até jogar mal, mas, se tiver forças para ganhar, como fizemos no último jogo, cumprimos o objetivo", acredita o treinador. (MDA)


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