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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Trio de "erres" vê nova chance para deslanchar

DO ENVIADO AO PORTO

No jogo contra a seleção de Portugal, amanhã, o famoso "trio dos erres", que brilhou na conquista do penta, tem mais uma chance de desemperrar.
Não foram muitas oportunidades, mas, quando estiveram em campo juntos, Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo pouco fizeram depois do Mundial.
No jogo contra o Paraguai, na despedida de Luiz Felipe Scolari, em Fortaleza, o Brasil passou em branco. Depois, no final de 2002, foram três gols na vitória contra a Coréia do Sul, mas Rivaldo não estava em campo. Por último, mesmo contra a frágil seleção da China, o trio também não balançou as redes.
Situação bem diferente da ocorrida na Coréia do Sul e no Japão. Dos 18 gols da campanha do pentacampeonato, nada menos que 15 foram de autoria do trio (oito de Ronaldo -que acabou como artilheiro da competição-, cinco de Rivaldo e dois de Ronaldinho).
Para os três, o que atrapalha agora é a falta de treinamentos.
"Estamos jogando do mesmo modo, mas agora teremos mais tempo para trabalhar, e os resultados irão aparecer", diz Ronaldinho, que, como Rivaldo, não vive boa fase em seu clube.
No Paris Saint-Germain, ele brigou com o treinador, foi xingado pelos torcedores da equipe e não repete o bom desempenho da temporada passada.
"Para mim, o que vale é o que acontece quando você chega à seleção. O momento que você passa no clube não tem nada a ver", diz Ronaldinho, que não teme as consequências de um eventual fracasso contra os portugueses. "Futebol é assim mesmo. Se o resultado não chegar, as críticas virão", diz.
Rivaldo, assim como Roberto Carlos, reclamou do amistoso com a China em Guangzhou. Segundo ele, o cansaço da viagem impediu que os jogadores tivessem um desempenho melhor na reestréia de Carlos Alberto Parreira.(PC)


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