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Pagamento a Milla passa a ser tema de debate eleitoral
DO ENVIADO A SEUL
Aos 50 anos, o também camaronês Roger Milla foi parar
no meio da guerra eleitoral e
deu uma mostra do show que
deverá acontecer no hotel Hilton, em Seul, hoje e amanhã.
Um pagamento feito ao ex-jogador, aparentemente sem
explicação, foi encontrado nas
contas da Fifa pelos rivais de
Joseph Blatter. O italiano Antonio Matarrese usou a palavra
"corrupção" ao definir o caso.
"Poucos fizeram tanto pelo
futebol africano como ele. Dei
25 mil francos suíços [quase
US$ 16 mil" para ele organizar
dois jogos em Camarões. Alguém agiria diferente e recusaria dar-lhe esse dinheiro?", respondeu o presidente da Fifa.
As declarações de Blatter foram colocadas com destaque
na manchete do site da Fifa.
Essa foi outra das marcas desta
campanha -o uso deliberado
pelo dirigente da máquina
"governamental" para defender e atacar de acordo com
suas conveniências eleitorais.
O suíço sobe ao ringue hoje,
no início do Congresso Extraordinário da Fifa. A eleição
para escolher quem comandará a entidade nos próximos
quatro anos está marcada para
a manhã de quarta (noite de
hoje no Brasil) em Seul.
Estão aptas a votar 197 das
204 federações da Fifa. Para ser
eleito no primeiro turno, o
candidato deve conseguir dois
terços das indicações. Se nenhum dos dois alcançar essa
marca, uma nova rodada eleitoral é realizada -aí é preciso
só a maioria simples.
(RD)
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