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POR QUÊ?
Inchaço de jogos na Europa desgasta astros do Mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
Bem ao estilo sul-americano,
a Europa está cada vez mais inchando seu calendário, o que
tem como efeito neste ano de
Copa uma série de baixas para o
maior evento da modalidade.
A contusão do astro Zidane é
emblemática dessa situação. Ele
fez o gol que deu o título da Copa dos Campeões para o Real
Madrid, no último dia 15, distante só 16 dias da estréia da
França contra Senegal.
Era a 34ª partida oficial do time espanhol só em 2002. No final dos anos 80, uma equipe européia de ponta fazia uma média de 45 confrontos por ano.
Não só os torneios nacionais
da Europa cresceram: também
os torneios continentais inflaram. O exemplo é a Copa dos
Campeões. Antes, o campeão
saía de nove jogos. Agora, pode
ter que disputar até 23 partidas.
Já outro clube milionário com
maratona de jogos, o Manchester United (Inglaterra), teve já
cinco atletas ameaçados de não
marcar presença no Japão e na
Coréia: Verón, Beckham, Neville, Keane e Butt. O argentino se
recuperou. Keane também, mas
entrou em atrito com o técnico
irlandês e foi cortado. Beckham
deve voltar. Neville nem foi convocado. E Butt torce para voltar.
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