São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL NA COPA

Família se "divide", mas cerco resiste

Scolari está cada vez mais distante do resto da comissão técnica da seleção. Engana-se, porém, quem pensa que seu relacionamento com os companheiros esteja estremecido. A distância é só espacial.
No 11º andar do hotel Hyundai, quartel-general da seleção em Ulsan, ficou toda a comissão técnica, de Américo Faria ao médico José Luiz Runco, menos Scolari. Até seu melhor amigo no time nacional, o auxiliar Flávio Teixeira, o Murtosa, ficou longe do treinador, com quem convive há mais de duas décadas.
Scolari preferiu ficar no andar mais alto do edifício, ao lado dos 23 jogadores.
De todos os atletas, o que está mais próximo do "chefe" é Kaká, 20, justamente o mais jovem do time nacional.
Do lado oposto do corredor, como que para tomar conta da outra parte dos atletas, está hospedado o coordenador e ex-delegado Antônio Lopes.
 
Que Ronaldo?
No guia oficial que o Comitê Organizador sul-coreano distribui para os torcedores, o craque do Brasil tem nome: Rivaldo. No metrô de Seul, também é o meia-atacante do Barcelona que ilustra os cartazes da seleção.

Altruísta
O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse ontem que os seus jogadores não vão jogar por dinheiro ao ser indagado sobre o valor da premiação paga pela CBF em caso de título -US$ 100 mil. O treinador disse, inclusive, que poderá abrir mão do seu bicho para dividir entre os jogadores.

Nova gestão
Antes arredio à idéia de seguir trabalhando na seleção brasileira depois da Copa do Japão e da Coréia, Scolari disse ontem que já se vê disputando outro Mundial. O técnico só não deixou claro se seria pelo Brasil ou por uma seleção adversária.



Texto Anterior: Por Quê?: Inchaço de jogos na Europa desgasta astros do Mundial
Próximo Texto: Com treinador linha-dura, Brasil fica mais acessível
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.