DA REPORTAGEM LOCAL

Para Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, a surpresa com a utilização do item de viabilidade pelo COI se justifica porque "este termo/critério não consta do manual do COI recebido pelo COB para 2012".
As nove cidades postulantes, quando receberam o manual do COI para preencher questionário apresentando seus projetos, não foram informadas sobre detalhes dos critérios a serem usados na avaliação.
Para 2008, no entanto, o procedimento foi o mesmo. Na entrega do manual, as cidades também não foram avisadas dos critérios, mas depois, quando receberam o relatório do grupo de trabalho que avaliava os projetos, ficaram sabendo que foi usado o item de viabilidade. Além desse critério, o COB disse que saiu prejudicado na avaliação das condições de acomodação.
Segundo Carlos Roberto Osório, diretor de relações internacionais do comitê brasileiro, depois de os dossiês das cidades aspirantes terem sido entregues, o COI elevou o mínimo exigido de quartos em hotéis de 31 mil para 40 mil. Se soubesse disso antes, Osório diz que o Rio teria colocado à disposição mais navios, além dos três já propostos, podendo atender à exigência. (RD E JCA)


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