São Paulo, sábado, 28 de junho de 2008

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sedução

Pinheiros mima atletas para ser potência olímpica

Clube atrai um décimo dos brasileiros na Olimpíada com salários, estrutura e agrados

Jadel Gregório, Daiane dos Santos e Leandro Guilheiro são alguns dos nomes da equipe do Pinheiros, que não revela valor investido

LUÍS FERRARI
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Celeiros de atletas, o Pinheiros aumentou o investimento e usou sua infra-estrutura para se tornar a potência olímpica nacional em Pequim-2008.
O clube paulistano já conta com 24 atletas classificados para os Jogos, entre esportistas de longa carreira na agremiação e recém-contratados. Ou seja, ficou com 9,3% da delegação brasileira até agora -o total, hoje, é 257. E pode crescer com seis representantes até os Jogos.
Para isso, o clube investiu um montante não revelado no salário dos atletas, juntamente com patrocinadores. O total do dinheiro gasto com esporte, incluindo a base, gira entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões.
Os salários também não são divulgados. Mas vão desde ajuda de custo, a atletas pouco conhecidos, até valores capazes de seduzir astros nacionais como Jadel Gregório, Daiane dos Santos e Leandro Guilheiro.
O Pinheiros ainda lança mão de agrados e equipamentos.
A pista de atletismo -de seis raias- possui nível A da IAAF (Federação Internacional). Profissionais de fisioterapia, psicologia e fisiologia também funcionam como chamarizes.
"O clube oferece condições de treino iguais às dos melhores locais do mundo. Tanto que mudei meu plano e vim fazer minha preparação final no Pinheiros, e não na Inglaterra", diz o triplista Jadel Gregório.
Ainda sobram mimos que vão de títulos de sócios por tempo como atleta até lavagem do quimono de judoca, de sauna após o treino a convênios com um instituto médico.


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