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"Nerd" e estudioso, técnico dos EUA usa estatística como maior arma
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Muita matemática e bastante
teoria. Essas são as principais
armas que os EUA têm para
surpreender o Brasil na final da
Copa das Confederações, em
Johannesburgo, hoje.
O time americano é treinado
por Bob Bradley, 51, que, no cenário boleiro do futebol, pode
até ser classificado de "nerd".
Ele é treinador de futebol
desde os 22 anos, ou logo depois que se graduou na Universidade de Princeton, uma das
mais conceituadas dos EUA.
Antes de assumir a seleção de
seu país, logo depois da Copa do
Mundo da Alemanha, Bradley
construiu sua carreira em times universitários e, depois,
em clubes da MLS.
Mas foi no time nacional que
ele reforçou a imagem e a fama
de estudioso do futebol.
Com a ajuda de uma empresa
especializada no assunto, a federação americana faz um levantamento detalhado de todos os jogos de sua seleção e até
divulga, com alguns dias de
atraso, esses dados.
No site da entidade, por
exemplo, já estão os dados da
derrota para o Brasil na primeira fase da Copa das Confederações, por 3 a 0 -foi , também, a
pior atuação do time americano no torneio na África do Sul.
Pelos dados tornados públicos, é possível detectar que
Bradley terá que superar alguns obstáculos, como a força
na bola aérea de Lúcio, segundo
os americanos o melhor do Brasil nesse tipo de lance. Também
terá de evitar cruzamentos do
lateral-direito Maicon, que
criou várias oportunidades no
confronto da primeira fase.
Após o histórico resultado
contra a Espanha, Bradley disse que o segredo da vitória foi
que seu time cumpriu o que
considerava mais importante:
fechar os espaços para o meia
Xavi, que pelos seus dados era o
grande articulador das jogadas
dos europeus.0
(EAR E PC)
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