São Paulo, domingo, 28 de junho de 2009

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"Nerd" e estudioso, técnico dos EUA usa estatística como maior arma

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Muita matemática e bastante teoria. Essas são as principais armas que os EUA têm para surpreender o Brasil na final da Copa das Confederações, em Johannesburgo, hoje.
O time americano é treinado por Bob Bradley, 51, que, no cenário boleiro do futebol, pode até ser classificado de "nerd".
Ele é treinador de futebol desde os 22 anos, ou logo depois que se graduou na Universidade de Princeton, uma das mais conceituadas dos EUA.
Antes de assumir a seleção de seu país, logo depois da Copa do Mundo da Alemanha, Bradley construiu sua carreira em times universitários e, depois, em clubes da MLS.
Mas foi no time nacional que ele reforçou a imagem e a fama de estudioso do futebol.
Com a ajuda de uma empresa especializada no assunto, a federação americana faz um levantamento detalhado de todos os jogos de sua seleção e até divulga, com alguns dias de atraso, esses dados.
No site da entidade, por exemplo, já estão os dados da derrota para o Brasil na primeira fase da Copa das Confederações, por 3 a 0 -foi , também, a pior atuação do time americano no torneio na África do Sul.
Pelos dados tornados públicos, é possível detectar que Bradley terá que superar alguns obstáculos, como a força na bola aérea de Lúcio, segundo os americanos o melhor do Brasil nesse tipo de lance. Também terá de evitar cruzamentos do lateral-direito Maicon, que criou várias oportunidades no confronto da primeira fase.
Após o histórico resultado contra a Espanha, Bradley disse que o segredo da vitória foi que seu time cumpriu o que considerava mais importante: fechar os espaços para o meia Xavi, que pelos seus dados era o grande articulador das jogadas dos europeus.0 (EAR E PC)


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