|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Após fiasco, Lula discute promoção com CBB
Técnico pode ser exclusivo de seleção e ministrar cursos
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar do fracasso da seleção
masculina no Mundial do Japão, o técnico Lula discute com
a Confederação Brasileira de
Basquete uma promoção.
Comandante do time que ficou em 19º lugar no torneio -a
pior posição do Brasil em Mundiais-, ele pode se tornar treinador exclusivo da seleção.
Após deixar o Ribeirão Preto,
que fechou o time adulto, Lula
recusou dois convites. O primeiro foi para exercer o cargo
de coordenador de esportes do
COC, que mantinha o time de
Ribeirão. Pouco depois, foi assediado para dirigir o Brasília.
"Estou discutindo com a
CBB a possibilidade de ser técnico exclusivo [da seleção].
Acho que essa função vai além
de dirigir o time. Também posso contribuir no trabalho de capacitação dos técnicos", destacou ontem, no desembarque da
seleção, em São Paulo.
Lula teria como atividades
dar cursos para treinadores e
aumentar o número de publicações sobre basquete no país.
Confirmado por Gerasime
Bozikis, o Grego, presidente da
CBB, o treinador não pedirá demissão. "Deixaria o cargo se tivesse tido dificuldade para fazer o que havia proposto. Não é
o caso. Tenho boa estrutura."
Os maiores desafios em 2007
são o Pan do Rio -o Brasil busca o tri- e o Pré-Olímpico da
Venezuela, que concede duas
vagas para Pequim-08. Por ora,
o Brasil torce por Argentina e
EUA no Mundial -o vencedor
no Japão se classifica para a
Olimpíada, o que eliminaria um
concorrente da América.
Os confrontos das quartas-de-final serão: Argentina x Turquia e Espanha x Lituânia,
amanhã; EUA x Alemanha e
Grécia x França, na quarta.
Ontem, na chegada do elenco, as explicações para a derrocada em Hamamatsu foram as
mais diversas -o Brasil perdeu
quatro de suas cinco partidas.
"Os jogadores estranharam
um pouco. Esperavam um campeonato forte, mas não tão forte", disse o pivô André Bambu.
Leandrinho reclamou de ter
atuado fora de sua posição.
"Gostaria de ter jogado de
dois [ala-armador] porque vinha atuando assim [pelo Phoenix]. Mas acabei jogando mais
de um [armador]. Não falei sobre isso com o Lula, mas ele sabia da minha preferência."
O treinador rebateu dizendo
que "no Phoenix ele desempenha o papel que é melhor para o
clube. Na seleção, faz a função
que é melhor para a equipe".
Texto Anterior: Muricy pede reforços e mais futebol Próximo Texto: Tênis 1: No Aberto dos EUA, Agassi almeja adeus em boa forma Índice
|