São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 2006

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Entrevista

Massa lembra de seu início e agradece Galvão

DO ENVIADO A ISTAMBUL

Primogênito de uma família classe média, nascido em São Paulo e criado em Botucatu (interior do Estado), Felipe Massa emocionava-se ontem sempre que falava do início de sua carreira. E falou várias vezes. Segundo ele, a época do kart foi a primeira lembrança que veio à sua cabeça após cruzar a linha de chegada em Istambul. O piloto também lembrou de Galvão Bueno na primeira entrevista que concedeu depois da corrida, distribuída para emissoras de TV do mundo todo. "Quero agradecer a todo mundo que me apoiou e a você também, eu sei que você está me ouvindo, Galvão." Na Itália, Massa correu com Popó Bueno, filho do narrador da Globo. 0 (FSX)  

PERGUNTA - Você consegue descrever suas emoções? Quando percebeu que iria vencer o GP?
FELIPE MASSA
- É difícil, é um sentimento fantástico, muito especial. Derrubei muitas lágrimas lá no pódio, muitas lágrimas no carro... Durante a corrida não pensei em como seria a vitória. Só pensei nisso quando recebi a bandeirada. Vi que tinha vencido e que o dia que sempre esperei, após tantos momentos difíceis, aconteceu.

PERGUNTA - Você falou sobre os momentos difíceis...
MASSA
- Foram muitos. Lembrei muito do kart, quando eu olhava pro lado, via que os outros meninos tinham equipamentos melhores e que meu pai não tinha as condições para me ajudar mais do que ele já ajudava.

PERGUNTA - E se o Schumacher passasse o Alonso? Você pensava nisso durante o GP?
MASSA
- Isso estava na minha cabeça. Já disse que, se tiver que ajudar o Schumacher, vou ajudar. Se eu estivesse brigando pelo campeonato, seria diferente. Como não é o caso, estou disposto a ajudar a equipe. Mas tinha um Renault entre nós.


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