São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2011 |
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JUCA KFOURI Futurologia delirante
SIM, O SANTOS. Embora, neste momento, esteja 16 pontos atrás do líder, em incômoda 14ª posição, o Santos, por ter, disparadamente, o melhor grupo do futebol nacional, se mantém candidato ao título. Primeiramente porque esses 16 pontos podem ser, na verdade, 13, desde que o Santos vença o Grêmio no jogo que tem atrasado. Se completar, hoje na Vila contra o São Paulo, a trinca de vitórias sobre os tricolores, iniciada diante do Bahia e continuada sobre o Fluminense, a quadra contra o tricolor gaúcho será desenlace perfeitamente possível, mesmo no Olímpico. Considerando-se ainda os 19 jogos que disputará no segundo turno, o Santos terá 13 partidas ditas de seis pontos, para diminuir para dez a diferença em relação, por exemplo, ao Corinthians. É claro que a dificuldade está em que não basta mirar no líder, há que derrubar também o vice- -líder -o Flamengo, no caso, único elenco que de alguma maneira compete com o santista-, além do terceiro, do quarto, até o 13° colocados, embora, aí, três rivais acima do Santos fiquem imediatamente abaixo dele se perderem seus confrontos de seis pontos. O que se pretende aqui é apenas mostrar que até o aparentemente impossível pode acontecer neste Brasileirão, embora o principal adversário do Santos não seja nenhum dos 19 rivais, mas, sim, o Mundial de Clubes no fim do ano no Japão, apelo quase invencível para se tirar o pé ali por quando novembro vier. Mas pense uma equipe comandada por Muricy Ramalho, protegida (atenção: não está escrito favorecida) pelas boas relações entre a direção do clube e a CBF e com um goleiro cada vez melhor como o menino Rafael; com laterais do porte de Danilo de um lado e da experiência e liderança de Léo do outro; com uma dupla de zagueiros, Edu Dracena e Durval, segura quando bem guarnecida por Adriano, por Arouca, por Henrique; com meias do porte de Ibson, de Elano e de Paulo Henrique Ganso, que, contra o Flu, recomeçou a dar o ar de sua infinita graça; com o artilheiro em estado de beatificação como Borges e com o esplendoroso talento de Neymar e pronto: veja se não tem aí uma receita perfeita de campeão. Deliremos...
#FORA TEIXEIRA! |
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