DA REPORTAGEM LOCAL

Na Espanha, destino cobiçado pelos salonistas brasileiros devido aos longos contratos e aos bons salários, a região da Catalunha é um dos principais redutos da Associação Mundial de Futsal.
Lá, praticamente não se atua sob as regras da Fifa. "Acredito que o espírito separatista também se reflete no futsal", afirma Manoel Tobias, 37, bicampeão mundial pela Fifa.
Tobias relembra, porém, que em toda a Espanha houve resistência para mudar a cobrança de lateral. "Em 2005, quando eu atuava no Polaris World Cartagena, era com as mãos, mas, em 2006, conseguiram unificar a cobrança com os pés, pelo menos fora da Catalunha."
Tanto Tobias como Manoel Messias, 26, atleta que atuou na Rússia e na Espanha e agora defende o São José-SP, afirmam que, nesses países, há espaço para diferentes regras e que nunca ouviram falar em retaliação.
Messias avalia ainda que os espanhóis têm estilo de jogo que mescla as regras da Fifa e disposição tática que remete ao "antigo" futsal oficial, pois "é um jogo mais calmo e de menos contato físico". (GB)


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