São Paulo, segunda-feira, 28 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Principal alvo, Ferrari só pede bom senso

DA REPORTAGEM LOCAL

A Ferrari está na defensiva. Principal alvo das mudanças propostas pela FIA, a escuderia só pede "bom senso" hoje.
"Sempre gostamos de ouvir novas idéias, desde que sejam razoáveis. Fomos os primeiros a apoiar o uso de um motor por final de semana", disse Luca di Montezemolo, presidente do time italiano. "Mas não podemos concordar com mudanças que visam apenas derrubar a Ferrari. Precisa haver bom senso", acrescentou o dirigente.
Michael Schumacher segue a mesma linha do chefe. Mas parece menos disposto a comentar as sugestões. "Algumas são boas, outras não", afirmou.
Embora ninguém tenha dito abertamente, não foi apenas o domínio ferrarista que motivou a atitude da FIA. Foi, principalmente, a maneira como o time exerceu a superioridade.
As marmeladas dos GPs da Áustria e dos EUA causaram um festival de questionamentos à retidão do esporte.
Só a hegemonia ferrarista não justificaria tanto barulho. E o exemplo mais claro para isso foi o caso da McLaren em 1988.
Naquele ano, com Ayrton Senna e Alain Prost, a equipe inglesa ganhou 93,7% dos GPs. A diferença está justamente na postura das duas escuderias.
Estranhamente, entre as propostas analisadas, nenhuma reprime o jogo de equipe. (FSX)


Texto Anterior: FIA vota hoje pacote de mudanças na F-1
Próximo Texto: São Caetano e Osasco decidem o Paulista
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.