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MEMÓRIA
Brasil e Europa já tiveram onda de mortes no campo
DA REPORTAGEM LOCAL
O caso de Serginho passa a
integrar uma estatística rara.
Ocorrências de morte nos
gramados surgem a conta-gotas no futebol brasileiro
desde a década de 70. O episódio mais parecido com o
de ontem foi protagonizado
por Carlos Barbosa, lateral-direito do Sport. Ele sofreu
um infarto no meio de uma
partida entre o time pernambucano e o XV de Jaú,
em 1982. Tinha 26 anos.
Outra morte súbita ocorreu quatro anos depois,
quando Zezinho Figueroa,
da Inter de Limeira, desabou
em um treino recreativo.
Motivo: aneurisma cerebral.
Também era dia de treinamento na mais recente morte do futebol local. Em julho
de 2003, o zagueiro Maximiliano Ferreira verteu o corpo
no gramado do Botafogo, time de Ribeirão Preto. Sofrera uma convulsão.
O caso de Vágner Bacharel
também foi letal, mas não
tão rápido. Em 1990, lesionou a coluna cervical em
duelo do Paraná contra o
Campo Mourão. A morte
ocorreu sete dias após o incidente. O registro mais antigo
data de 1978, ano em que o
lateral Valtencir, do Colorado (atual Paraná) morreu
devido a lesões na coluna
após jogo contra o Maringá.
Fora das fronteiras brasileiras, dois casos roubaram
os holofotes. O camaronês
Marc-Vivien Foe tombou
quando defendia seu país
contra a Colômbia, pela Copa das Confederações, em
junho do ano passado. Miklos Feher, húngaro que defendia o Benfica, teve o mesmo fim em janeiro último.
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