São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2004

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MEMÓRIA

Brasil e Europa já tiveram onda de mortes no campo

DA REPORTAGEM LOCAL

O caso de Serginho passa a integrar uma estatística rara.
Ocorrências de morte nos gramados surgem a conta-gotas no futebol brasileiro desde a década de 70. O episódio mais parecido com o de ontem foi protagonizado por Carlos Barbosa, lateral-direito do Sport. Ele sofreu um infarto no meio de uma partida entre o time pernambucano e o XV de Jaú, em 1982. Tinha 26 anos.
Outra morte súbita ocorreu quatro anos depois, quando Zezinho Figueroa, da Inter de Limeira, desabou em um treino recreativo. Motivo: aneurisma cerebral.
Também era dia de treinamento na mais recente morte do futebol local. Em julho de 2003, o zagueiro Maximiliano Ferreira verteu o corpo no gramado do Botafogo, time de Ribeirão Preto. Sofrera uma convulsão.
O caso de Vágner Bacharel também foi letal, mas não tão rápido. Em 1990, lesionou a coluna cervical em duelo do Paraná contra o Campo Mourão. A morte ocorreu sete dias após o incidente. O registro mais antigo data de 1978, ano em que o lateral Valtencir, do Colorado (atual Paraná) morreu devido a lesões na coluna após jogo contra o Maringá.
Fora das fronteiras brasileiras, dois casos roubaram os holofotes. O camaronês Marc-Vivien Foe tombou quando defendia seu país contra a Colômbia, pela Copa das Confederações, em junho do ano passado. Miklos Feher, húngaro que defendia o Benfica, teve o mesmo fim em janeiro último.


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