DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Se vencer o Paysandu no domingo, no Mineirão, o Cruzeiro, além de conquistar o inédito título de campeão brasileiro, vai estabelecer melhores números no returno da competição, embora o poder de ataque do time tenha caído em relação à primeira fase.
E, se os resultados no primeiro turno já eram bons, na segunda fase, restando ainda três jogos, a eficiência do Cruzeiro, considerando as vitórias, já é maior, apesar do futebol mais pragmático.
Mesmo com menos gols feitos (2,26 por jogo no turno, contra 1,8 no returno), o clube atingiu 14 vitórias na segunda metade do torneio, mesmo número da primeira. Se o ataque funcionou menos agora, a defesa foi mais eficiente. Na primeira fase, sofreu 1,26 gol por jogo, contra 0,75 de hoje.
Em relação à pontuação, o time, que hoje tem 91 pontos (seis de vantagem sobre o Santos, único rival que ainda o ameaça), precisa de uma vitória para igualar os 47 obtidos no primeiro turno.
Os atletas, contudo, não acham que o Cruzeiro tenha sido mais pragmático. O lateral Maurinho disse que o Cruzeiro "continua jogando da mesma forma". "Mas é difícil explicar o motivo de o ataque ter marcado menos e a defesa estar melhor. Talvez a forma de os rivais jogar é que tenha mudado."
É o que pensa o atacante Márcio Nobre: "No turno, as equipes não tinham tanta preocupação em marcar. Depois, viram que havia rebaixamento e disputa por vagas em outros torneios. E mudaram".
Os cruzeirenses tiveram uma notícia ruim ontem. O zagueiro Cris torceu o tornozelo, deixou o treino chorando e pode desfalcar a equipe -se ele não jogar, Thiago será o substituto. Também ontem, a venda de ingressos foi tumultuada, com empurra-empurra nas bilheterias do Mineirão. Cerca de 70 mil ingressos foram disponibilizados ao público. (PP)

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